O que é a vaginose bacteriana?

É uma infecção vaginal que surge por causa de um desequilíbrio na flora vaginal, provocando corrimento, que na maioria dos casos possui a cor branca ou acinzentada.

A vaginose bacteriana ocorre quando as chamadas bactérias “más” de ocorrência natural superam em número as bactérias “boas” (lactobacilos) na vagina.

Possíveis causas da vaginose bacteriana:

• Queda da imunidade;
• Estresse;
• ansiedade;
• Deficiências nutricionais;
• Relação sexual sem preservativo.

Com isso, a vaginose bacteriana não é considerada uma infecção sexualmente transmissível, porém a sua maior incidência é em mulheres sexualmente ativas.

Leia também: O que fazer para ter uma boa saúde íntima?

Como identificar?

Em geral, os sintomas da vaginose bacteriana são corrimento, odor forte e desconforto vaginal.

É importante deixar claro que se esse tipo de infecção não for tratada, pode prejudicar a fertilidade e provocar outros problemas como:

• Danos às células vaginais;
• Diminuição na produção de muco cervical saudável;
• Aumento na inflamação;
• Bloqueio das tubas uterinas;
• Infecção urinária.

Pode ocorrer na gravidez?

Sim! E também é importante tratar de maneira adequada para evitar que ocorra um trabalho de parto prematuro e bebês com baixo peso ao nascer.

Embora possa causar desconforto, a vaginose pode ser tratada facilmente.

Por isso, é fundamental o acompanhamento frequente com um ginecologista para que ele possa indicar a melhor solução para você, além de manter hábitos de vida saudáveis, alimentando-se bem, praticando exercícios físicos e cuidando também da sua saúde mental!

Aqui na Clínica Mantelli temos profissionais preparados para lhe ajudar.

Clínica Mantelli
Atendimento especializado à saúde da mulher
Equipe multidisciplinar
CRM 124.315/ RQE 36685

Veja também: Qual é a diferença entre vaginismo e vulvodínia?

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É importante que haja uma avaliação da mulher para entender se as questões estão relacionadas com a estética puramente ou se está ocorrendo alguma alteração anatômica que impeça a relação sexual, que cause dor ou desconforto.

Muitas mulheres às vezes buscam alternativas para a cirurgia íntima visando um padrão de vulva.

Com isso, devemos lembrar que não existe esse padrão, pois a vulva e a vagina são órgãos totalmente distintos podendo variar de cor, tamanho e simetria de mulher para mulher.

Até pouco tempo atrás, as mulheres tinham uma imagem errada sobre o procedimento, muitas vezes criada pela desinformação, tabus ou excesso de informação leiga e distorcida.

Saiba que essa pequena cirurgia pode mudar literalmente a vida e a satisfação sexual de mulheres que se sentem constrangidas ao tirar a roupa e/ou desconfortáveis durante a relação sexual com seu parceiro.

Por isso, a cirurgia íntima deve ser levada a sério não somente por ser um procedimento invasivo, mas também pela transformação que traz felicidade com o corpo interferindo diretamente na saúde emocional e no seu relacionamento sexual.

Como é realizada a cirurgia íntima?

É um procedimento cirúrgico extremamente simples, com cicatrizes imperceptíveis e de fácil recuperação.

Quais são os cuidados no pós-operatório?

A paciente retorna à vida normal no dia seguinte e os cuidados são simples como:

• a higiene local;
• evitar o uso de roupas apertadas;
• resguardo quanto à atividade sexual.

Leia também: O que fazer para ter uma boa saúde íntima?

Vou perder a sensibilidade na região?

A resposta é não.
A cirurgia não atrapalha na sensibilidade e muito menos no clitóris.

Porém, o mais importante antes de recorrer a uma cirurgia íntima, que seria a labioplastia, é fazer uma avaliação para entender cada caso.

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Sabia que o DIU e o SIU são métodos contraceptivos tão confiáveis quanto as cirurgias de laqueadura? Mas sua principal vantagem é que pode ser revertido facilmente.

O DIU (dispositivo intra-uterino) e o SIU (sistema intra-uterino) são inseridos no útero da mulher e impedem a concepção. 

Além de ser facilmente reversível — basta retirar o DIU ou o SIU —, tem como vantagem o fato de ser prático para a mulher, que não precisa tomar a pílula, ou usar outro método contraceptivo.

No artigo abaixo, explicamos as principais diferenças entre o DIU e o SIU. Vamos conferir?

As diferenças entre o DIU e o SIU

Para quem busca métodos contraceptivos, já deve ter se deparado com as siglas DIU e SIU. Mas você sabe a diferença?

O dispositivo intra-uterino, ou DIU, diferencia-se do Sistema Intra-Uterino, ou SIU, principalmente no que diz respeito à liberação de hormônios.

Ambos são em formato de T, e inseridos dentro do útero. Por lá, impedem a gestação durante alguns anos.

Por exemplo, o DIU tem revestimento de cobre e não libera hormônios. Ou seja, após colocado, o dispositivo libera íons de cobre que impedem a entrada de espermatozoides no útero.

O esperma fica imobilizado, sem conseguir ultrapassar essa barreira. No entanto, o dispositivo não impede a liberação do óvulo pelos ovários. 

Após inserido no útero, pode permanecer entre 5 a 10 anos no corpo da mulher, e pode ser retirado quando a mulher decidir.

E o SIU?

Por sua vez, o SIU envolve hormônios. Portanto, a menstruação continua vindo de forma normal, mas pode ocorrer variações no fluxo menstrual. É normal, também, que as cólicas se intensifiquem.

O SIU concentra em sua haste o hormônio progesterona, que é liberado aos poucos. Mas os efeitos são tornar espesso muco do colo do útero, o que dificulta a viagem do esperma até os ovários. 

Também afina a parede do útero e o SIU pode permanecer no útero da mulher por até 5 anos.

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Qual a melhor opção?

Ambos os métodos são extremamente seguros e devem ser implantados em consultórios médicos. 

Mas a única exceção, em geral, é para aquelas pacientes que tiveram algum problema no colo do útero.

No entanto, é necessária a avaliação do médico sobre o melhor para cada pessoa. Assim como qualquer outro método anticoncepcional, a avaliação individual é importante para definir qual será usado.

Também se indica o DIU e SIU ao invés da pílula anticoncepcional que, além do esquecimento, pode causar reações adversas no corpo da mulher. 

Por exemplo, o contraceptivo pode provocar alterações, como:

• enjoo
• vômito
• dor de cabeça
• tontura
• cansaço
• ganho de peso
• acne
• cloasma (mancha escura na face)
• mudança de humor
• diminuição do desejo sexual
• varizes 
• alterações mais graves como trombose e tromboembolia pulmonar

Além disso, as pílulas com doses baixas de estrogênio tendem a causar um sangramento de escape, que ocorre devido ao uso inadequado do medicamento. 

Ou então por causa da fragilidade da parede do útero, mas esse sangramento tende a diminuir e desaparecer com o tempo.

Leia também::: Candidíase de repetição tem cura?

Converse com seu médico

Agora que você já sabe as principais diferenças ente o DIU e SIU, converse com seu médico para ver qual o método mais indicado.

Como fica claro, eles possuem diversas vantagens em relação à pilula anticoncepcional, mas é preciso deixar claro que não impedem as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Por isso, tenha sempre relações sexuais seguras caso seja sexualmente ativa e tenha mais de um parceiro.

Portanto, caso queira mais informações sobre DIU e SIU, confira também o vídeo que preparamos para nosso canal no Youtube dando o play abaixo!

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Mas será que existe apenas um tratamento ideal para a SOP? Podemos garantir para você que não. Na verdade, cada caso exige um diagnóstico específico e deve ser tratado com muito cuidado. 

Por isso, neste texto vamos abordar quais os tratamentos possíveis, como é feito o diagnóstico e muito mais. Confira:

Existe apenas um tratamento ideal para a SOP?

Já vamos deixar algo bem claro: a SOP é uma doença sem cura. É por esse motivo que muitas mulheres ficam aflitas, como medo de nunca conseguirem engravidar ou nunca ter a menstruação regulada.

O que a SOP tem a ver com gravidez? Falaremos sobre isso logo mais. 

Existe um boato de que o único tratamento para SOP é o anticoncepcional, mas isso não é verdade. 

É claro que o anticoncepcional vai reduzir alguns dos sintomas como oleosidade de pele, acne ou crescimento de pelos. Mas tratar um distúrbio hormonal com mais hormônio não é a melhor opção.  

O trio para tratamento da SOP que precisa ser levado a sério:

Existe um trio que precisa ser levado a sério no tratamento. É o que vai ajudar verdadeiramente: 

• Dieta balanceada;
• Suplementação alimentar;
• Atividades físicas;

A SOP é uma condição relacionada principalmente com a dieta. Então, é necessário uma equipe multiprofissional para fazer uma dieta específica. Muitas vezes, essa dieta vai reduzir a quantidade de carboidrato.

Além da dieta, a suplementação individualizada também é muito importante. Os benefícios são vários.

Existem diversos estudos mostrando que determinados suplementos têm ação específica nos ovários. Seja para ajudar a regular os hormônios, como a melhorar todos os sintomas. 

Para finalizar, a atividade física não pode ficar de fora. É esse trio que vai ajudar a regular os hormônios da mulher, voltar a ter qualidade de vida e diminuir os sintomas. 

SOP: uma das causas de infertilidade

Como a SOP é uma síndrome plurimetabólica, caracterizada principalmente pelo aumento dos hormônios e resistência insulínica, ela aumenta a chance de infertilidade. 

Alguns dos sintomas são aumento de acne, aumento de pelos no rosto, irregularidade menstrual e dificuldade de emagrecimento. Os primeiros sinais podem se manifestar antes mesmo da vida adulta, na adolescência. 

Como é feito o diagnóstico da SOP? 

Por ser uma doença que facilmente é confundida com outras, o diagnóstico da SOP é muito importante. A partir dele é possível fazer o tratamento exato. O diagnóstico pode incluir:

• Visita ao ginecologista: A partir do exame clínico e da conversa, vai ser possível saber como é o dia a dia da mulher. 

• Ultrassonografia: Pode ser pélvica ou transvaginal. 

• Análise laboratorial: Dessa forma é possível observar alterações nos hormônios ou aumento no metabolismo. 

Esteja sempre bem informado e com a saúde em dia 

Estar bem informado e buscar ajuda de especialistas é o melhor caminho. Assim, quem vive com a SOP pode ter uma diminuição significativa nos sintomas e viver com mais qualidade de vida. 

Para continuar bem informado sobre assuntos como esse, nos siga nas redes sociais. Lá, estamos constantemente divulgando conteúdos importantes sobre a saúde da mulher. 

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A endometriose é algo muito comum. Para se ter noção, essa é uma condição que pode afetar uma em cada dez mulheres.

Além de prejudicar muito a qualidade de vida, a endometriose também traz muitas dúvidas e inseguranças. Uma dúvida muito recorrente nos consultórios é: endometriose pode causar infertilidade?

Para tratar desse assunto e responder todas essas questões, preparamos esse conteúdo. Depois de conferi-lo por completo, 

O que é endometriose?

A endometriose é uma doença que pode afetar muito a qualidade de vida das mulheres. As dores que causam são muito fortes e podem afastar a mulher do trabalho e diversas atividades. 

O pior de tudo é que essa é uma doença progressiva. Mas, antes de entender o que é endometriose, precisamos entender o que é o endométrio. 

O que é o endométrio?

O endométrio é a camada interna do útero. Durante o ciclo menstrual, essa camada  sofre um espessamento, esperando que a mulher teoricamente tenha uma gravidez. É ali que o bebê começa o seu desenvolvimento. 

Quando a mulher não engravida, ocorre a menstruação. A menstruação nada mais é do que a escamação dessa camada interna do útero, juntamente com sangue. 

Porém, para parte das mulheres ocorre nesse momento um processo inflamatório. Assim, essas células do endométrio que deveriam sair, acabam migrando para outras regiões. 

Elas podem ir para os ovários, para bexiga, na parte intestinal ou outras partes do útero. Isso faz com que a mulher enfrente todos os mês um processo inflamatório. Todo esse processo gera a endometriose.

Quais os sintomas da endometriose?

Além de ser uma doença inflamatória, a endometriose é também uma doença proliferativa. Ou seja, se nada for feito, ela vai continuar crescendo ao longo da vida inteira. 

As dores causadas pela endometriose são muito fortes. Elas impedem as mulheres de fazer coisas comuns, como viajar ou trabalhar. 

E quais são os sintomas dessa doença? Existem três principais:

• Dor para menstruar 
• Dor na relação sexual
• Infertilidade

Exatamente! A endometriose pode causar infertilidade. Não estamos falando apenas na dificuldade de engravidar, mas também de levar uma gestão adiante. 

Quais os riscos de infertilidade por causa da endometriose:

A endometriose pode causar abortamento de repetição. Isso porque a doença produz secreções altamente inflamatórias, que podem deixar o útero e a pelve inflamada e cosneuquentemente produzir o aborto. 

A doença também tem um componente genético. Para se ter noção, já foram encontrados focos de endometriose em autópsias de fetos. 

Ou seja, a mulher já nasce com predisposição à endometriose. O aparecimento ou não da doença vai variar conforme os hábitos de vida da mulher. 

Como prevenir? 

Algo curioso dessa doença é que algumas mulheres com muitos focos de endometriose não possuem sintomas muito fortes. Em contrapartida, algumas mulheres que têm poucos focos, têm dores absurdas. 

Existe um número muito grande de mulheres que são subdiagnosticadas. Assim, elas sofrem a vida toda com a doença, sem ter o diagnóstico adequado. 

Exames comuns, pedidos em exames de rotina infelizmente não trazem o diagnóstico. Neste caso, a ultrassonografia com preparo intestinal e a ressonância são os mais importantes.

Fazer o exame correto é parte fundamental para ter o diagnóstico certo e poder fazer o tratamento. 

Se você quiser conferir tudo sobre o tratamento da endometriose, basta acessar nosso canal no YouTube. Lá temos um vídeo dedicado especialmente a isso. Para conferir, basta acessar este link. 

Esperamos que esse conteúdo ajude você!

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Quantos livros, blogs, vídeos você já assistiu e leu para saber tudo o que acontece com o corpo da gestante durante a gravidez? Esse é realmente um assunto muito importante de ser investigado. 

Quanto mais você buscar sobre, mais você se sentirá preparado para viver esse momento. Além do mais, o parto é um momento cheio de misticismo e por isso buscar informações em fontes confiáveis é tão importante. 

Preparamos esse conteúdo para que você saiba quais são as fases do trabalho de parto. Sabendo de cada uma delas, é possível se preparar ainda melhor para esse momento. 

Confira: 

Sobre as fases do trabalho de parto

Em geral, as fases acontecem uma na sequência da outra, sem pausas. As fases são: dilatação do colo do útero, período expulsivo e a saída da placenta.

De forma espontânea, é comum que a mulher entre em trabalho de parto entre as 37 e as 40 semanas de gestação. É possível perceber que o trabalho de parto irá começar? Sim, é completamente possível – falamos mais sobre isso adiante.

A média de tempo de um trabalho de parto é de 8 a 14 horas.

Leia mais:: Futura mamãe: Você já conhece o preparo pré-gestacional?

Primeira fase do trabalho de parto: a dilatação

Como falamos, essa fase começa com dilatações irregulares e segue até que atinja os 10 centímetros. Nesse momento você já sabe que o trabalho de parto irá começar. Além disso, é possível separar esse período em dois: a fase latente e a fase ativa. 

• Fase latente: 

A dilatação é menor do que 5 cm e há um aumento gradual de atividade uterina. Contrações irregulares, aumento das secreções cervicais e perda do tampão mucoso também fazem parte desse período.

• Fase ativa:

As contrações já são irregulares e dolorosas, e a dilatação é maior do que 5 cm. 

É importante destacar que não existe uma regra para isso. Esse momento pode variar conforme o corpo de cada mulher. O que listamos aqui é o padrão, o que normalmente acontece. 

Esses costumam ser o sinal claro de que o bebê está a caminho. É hora de ir para o hospital! 

Expulsão: a segunda fase

Esse é o seguimento da fase ativa. O colo do útero atingiu a dilatação máxima, se inicia a fase de expulsivo e esse período pode durar entre 2 e 3 horas.

É nessa hora que a mulher deve fazer força para a apresentação fetal. Algo muito importante é manter a respiração controlada e que a mulher esteja em uma posição confortável para ela e que facilite o parto. 

É neste momento que o bebê nasce!

Para aliviar o trauma no períneo, pode-se realizar técnicas como massagem perineal. Outra possibilidade é a realização de compressas quentes ou proteção perineal com as mãos.

Por fim, a dequitação 

Depois do nascimento, o que acontece é a saída da placenta, que pode acontecer de duas formas: naturalmente ou retirada pelo médico. 

Além disso, nesse momento é realizado uma avaliação geral na mulher e a tração controlada do cordão umbilical. Também é necessário fazer a administração de ocitocina. Esse é um hormônio que favorece o trabalho de parto e o nascimento do bebê.

Depois da avaliação e constatação de que mãe e bebê passam bem, é hora de realizar a primeira amamentação. 

Esperamos que esse conteúdo tenha ajudado você a se preparar ainda melhor para esse momento tão especial!

Se deseja saber mais sobre a saúde, confira os demais conteúdos deste blog. Outra boa dica é acompanhar nosso canal no YouTube e ficar por dentro desse universo.

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Já vamos adiantar que ele ocorre de forma diferente para cada criança e é muito importante respeitar a individualidade de cada criança.

A Academia Americana de Pediatria recomenda que o processo de desfralde não inicie antes dos 18 meses de idade e a Sociedade Brasileira de Pediatria diz que essa fase pode iniciar aos 2 anos e meio e durar até os 4 anos de idade.

Entretanto, é preciso atentar-se aos sinais que a criança dá.

Olha só as nossas dicas para um desfralde tranquilo:

Para um desfralde tranquilo: respeite o tempo do seu filho

Respeitar o tempo da criança é o ponto essencial para um desfralde tranquilo e sem traumas.

Contudo, sabemos que existem situações nas quais o desfralde acaba sendo quase obrigatório, o que pode ser muito estressante à criança e talvez até retarde o processo.

É importante que você saiba que o tempo de cada criança é diferente e que essa diferença pode existir mesmo entre irmãos.

Atente-se aos sinais que a criança dá

Os sinais que cada criança dá são diferentes e são a forma da criança de te mostrar que ela está pronta para o desfralde. Um sinal bastante comum é o incômodo com a fralda suja.

Mas além disso, a capacidade de nomear e até avisar que fez xixi ou coco são aspectos a serem observados.

Observe se a criança:

• Esconde-se ou agacha-se para fazer coco;
• Faz coco em horários determinados;
• Consegue ficar por algumas horas sem fazer xixi e, quando faz, é em grande quantidade;
• Veste-se e/ou tira a roupa sozinha;
• Demonstra interesse em utilizar o vaso sanitário;
• Consegue ficar sensata de 2 a 5 minutos na mesma posição.

Estimule e elogie para um desfralde tranquilo

O estímulo é uma parte importante para o desfralde tranquilo. Após perceber os sinais de que seu filho está pronto para deixar as fraldas, converse com ele sobre isso.

Oriente que ele peça para ir ao banheiro e elogie todas as vezes que ele pedir no momento certo.

Faça a criança sentir-se segura e confortável

O desfralde tranquilo também passa pela fase da construção da segurança.

Por exemplo, é indicado que se utilize um redutor de assento do vaso sanitário para que a criança sinta-se segura e sem medo de cair.

Além disso, o redutor é importante para estabelecer a postura correta para que haja o esvaziamento completo da bexiga.

Outro ponto importante sobre a postura é manter os pés da criança apoiados e os joelhos em 90 graus. 

Para isso, você pode utilizar um banco ou caixa como suporte.

Evite repreensões

O xixi vai escapar, o coco também vai e não será apenas uma vez.

Até o desfralde completo acontecer é completamente normal que ocorram esses escapes e, quando ocorrerem é importante que você não repreenda seu filho.

Afinal, não é algo sobre o que ele tem total controle e ainda está em fase de aprendizado.

O desfralde tranquilo não tem uma receita e também não é mágica.

O vídeo da pediatra da Clínica Mantelli, a Dra. Cecília Tartari pode ajudar você a passar por esse momento tão importante.

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