No momento, você está visualizando O parto humanizado e a sua real definição

O parto humanizado e a sua real definição

  • Autor do post:
  • Categoria do post:Blog

As pessoas confundem parto normal com parto humanizado e na verdade não é, pois é possível ter uma cesárea de forma humanizada.

Por esse motivo viemos aqui para esclarecer a sua real definição.

Parto humanizado

O que caracteriza o parto humanizado, é de fato HUMANIZAR o momento, respeitar quem está parindo e quem está nascendo, seja de parto normal ou cesariana.

O parto humanizado segue recomendações baseadas em evidências científicas, evitando assim qualquer procedimento desnecessário, priorizando sempre a fisiologia natural do parto.

A humanização inicia-se no pré-natal

É no pré-natal que iniciamos a humanização através da assistência adequada com explicações claras para deixar a gestante calma e segura.

Nesse sentido, devemos respeitar o protagonismo da mulher como:

  • ouvir suas queixas;
  • trazer a família para esse momento;
  • estimular a participação da família durante as consultas, ultrassom;
  • conversar com a gestante sobre como será a hora do parto, com o objetivo de chegar a uma decisão segura e saudável tanto para a mamãe quanto para o bebê.

O momento do parto

Ao falarmos em HUMANIZAÇÃO no nascimento, levamos em conta principalmente uma palavra: RESPEITO!

Respeito à parturiente e Respeito ao SER que está nascendo.

Nascer é uma transcendência. Não pode ser feita de qualquer maneira.

Pois, a adaptação à grande mudança de tempo que ocorre, de 37 graus dentro do útero para 25 graus em média aqui fora, pode ser lenta.

Assim como, o foco de luz que pode e deve ser desviado do rosto do bebê para não incomodá-lo.

A sala de nascimento pode estar preferencialmente na penumbra.

Bem como, a equipe pode ficar em silêncio. Nada de conversas paralelas. Todos focados no nascimento.

Com tudo, a música utilizada pelo casal no pré-natal para fazer relaxamentos e musicoterapia, pode tocar suave na sala de nascimento.⠀

Se a parturiente quiser analgesia, devemos atendê-la. Se não quiser, também devemos atendê-la e oferecer outras alternativas para alívio das dores.

Isso é RESPEITAR!⠀

E é no momento da transição da vida intra para a extra uterina, que simplesmente podemos ampará-lo delicadamente, acariciar a sua cabeça, o seu rostinho, doar AMOR E RESPEITO.

E nesse momento os pais vão dizendo o quanto ele é bem vindo, desejado e esperado.

Dessa forma, ao som da voz dos pais e da música, deixamos que ele nasça tranquilo e seguro.

Com isso, sempre que possível deixamos a mamãe ampará-lo diretamente do canal de parto e conduzi-lo ao seu peito.

Do mesmo modo, a mulher fazendo o próprio parto. Se for cesariana, conduzimos e colocamos o bebê diretamente no contato pele a pele com a mãe para que ela possa abraçá-lo logo ao nascimento.

Nós , profissionais, apenas coordenamos e observamos o milagre acontecer.

E logo após o nascimento, ainda ligado pelo cordão, o bebê é colocado delicadamente para repousar no peito da mãe, enquanto o pediatra dá assistência com ele em tempo INTEGRAL junto dos pais.

E ali deve permanecer preferencialmente a 1° vida, sem separar mãe e filho.⠀

Podemos esperar ao menos 3 min antes de cortar o cordão, assim o bebê receberá 150ml a mais de sangue rico em células tronco, que vai ajudá-lo na imunidade e prevenção de patologias.

E por aí vai… Isso é HUMANIZAR.

Devemos respeitar quem está nascendo e quem está parindo, independente se é Cesariana ou Normal.

LEIA TAMBÉM: Quais os riscos do parto domiciliar?

CONHEÇA O NOSSO INSTAGRAM