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Qual é a diferença entre vaginismo e vulvodínia?

Há quem pense que o que muda é apenas o nome, mas isso não é verdade. Vaganismo e vulvodínia são coisas diferentes. 


Ambas afetam muito a vida das mulheres, sobretudo a vida sexual. Mas confundir essas duas doenças ou achar que são a mesma coisa é um erro. 


Por isso, neste conteúdo vamos lhe falar sobre qual é a diferença entre vaginismo e vulvodínia. Confira:


O que é o vaginismo


Trata-se de uma contração automática e involuntária que acontece com os músculos da vagina diante da possibilidade de penetração. 


Algumas pessoas podem sentir dor até mesmo para usar um absorvente interno.Há quem define a dor como cãibra ou sensação de apertos. 


O “vaginismo primário” é aquele que acontece sem que a paciente tenha passado por qualquer tipo de penetração, seja por exames ou relação sexual.


Entretanto, algumas mulheres passam a sentir isso depois de anos, já com a vida sexual ativa. Neste caso, trata-se do “vaginismo secundário”.


Além disso, o vaginismo também pode ser classificado conforme sua gravidade: leve, moderado ou grave. Em qualquer nível, pessoas que sofrem com o vaginismo tendem a evitar ter uma vida sexual ativa, já que essa não é uma experiência prazerosa. 


O que é a vulvodínia


A vulvodínia é caracterizada por uma queimação em toda a vulva da mulher. Isso por acontecer na região dos grandes lábios, no clitores, no canal da vagina…

Essa queimação não é somente durante a relação sexual. Essa dor na vulva acontece durante o dia inteiro, independente do que está fazendo. 


Além disso, é comum que na vulvodínia a mulher apresente vermelhidão e sensação de picada na região genital. Isso pode fazer com que seja confundida com outras situações como dermatose e infecções na região genital, por exemplo.


Os sintomas de vulvodínia normalmente estão presentes por mais de três meses e podem ser constantes ou não.



A diferença entre vaginismo e vulvodínia: 


Enquanto no vaginismo a mulher sente dor quando ocorre a penetração, no vulvodínia o desconforto está presente em todos os momentos. 


Vale lembrar também que a vulvodínia não é um processo inflamatório. Assim como o vaginismo, também ainda não se sabe o que causa a vulvodínia. Existem diversas possibilidades, que valem para as duas, como:


  • Causas psicológicas;

  • Orgânicas;

  • Anatômicas; 


Tanto o vaginismo quanto a vulvodínia atrapalham muito a vida íntima do casal e a vida sexual da mulher. Elas interferem muito na qualidade de vida de maneira geral da mulher. 


Possíveis tratamentos para vaginismo e vulvodínia 


O tratamento da fisioterapia pélvica tem algumas diferenças do vaginismo para a vulvodínia. 


O que observamos em comum é que essas mulheres têm uma alteração na musculatura do assoalho pélvico. Geralmente elas têm uma musculatura mais firmes. É uma alteração do tônus muscular. 


  • Tratamento para vaginismo


Para cada causa do vaginismo existe um tipo de tratamento. Um desses trabalhamos é a terapia, que pode ser feita em casal, ou a psicoterapia individual. 


Se for necessário, ainda existem tratamentos que podem ser feitos com medicamentos. Seja contra ansiedade ou anestésicos em forma de pomada. Além disso, também pode-se usar vasodilatadores vaginais.


  • Tratamento para vulvodínia


O tratamento pode envolver o uso de remédios com estrogênio. Eles podem ajudar no alívio dos sintomas. Da mesma forma, pode ser receitado antidepressivos ou antiepilépticos que ajudam a relaxar a musculatura da região.


É possível também que seja indicado o uso de lubrificantes, antes e durante a relação sexual. 


Mas, se o caso for muito grave, pode ser recomendada a realização de uma cirurgia chamada vestibulectomia.

O papel do ginecologista é fundamental 


O papel do ginecologista é fundamental nesse processo. Esse é o especialista que fará o exame de assoalho pélvico, que deve ser conduzido com muito cuidado.


Quem também pode ajudar muito nesse processo é o fisioterapeuta especializado na saúde da pelve. 


O diagnóstico correto vai levar ao melhor tratamento. Isso é fundamental para que a saúde da mulher esteja em dia. 


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