Uma das ocasiões que mais acontecem na vida de uma mulher grávida são os palpites. Sobre a hora do parto, isso não é diferente. A verdade é que esse momento realmente pode acontecer de muitas maneiras. Então, é importante saber sobre os diferentes tipos de partos e suas características.
Primeiro, é importante destacar que o parto ideal é o que preserva a saúde da mulher e do bebê. Por isso, todos os palpites sobre a gestação devem ser ouvidos com filtros. Especialmente aqueles que dizem respeito ao parto.
Isso porque o parto é algo que foi muito romantizado pela televisão, cinema e cultura em geral. Nem sempre o parto acontece dessa forma. Aliás, para cada mulher o parto acontece de um jeito. E pode ser diferente a cada gestação, dependendo da idade da mulher e da saúde do bebê.
Os tipo de parto são:
- Parto normal
- Cesariana
- Natural
- Leboyer
- De cócoras
- Na água
Para esclarecer possíveis dúvidas, resolvemos falar sobre as características de cada um. Depois de ler o texto e conversar com seu médico, ficará mais fácil escolher o ideal para você.
Parto normal:
Esse com certeza é o parto mais popular. Ele acontece quando a mulher entra em trabalho de parto espontaneamente. Em geral, acontece entre a 37º e a 42º semana de gravidez.
Esse é um parto que inicia com as contrações. Elas vão ficando cada vez mais frequentes e também mais dolorosas, até a hora do parto. Caso a mulher se sinta mais confortável, ela pode usar anestesia – peridural ou a raquidiana.
Existem alguns mitos sobre o parto normal que acabam gerando medo em algumas mulheres. O tempo de dilatação, por exemplo, não é um cronômetro. Ou seja, não é verdade que é necessário fazer cessaria se passou o tempo de dilatação.
Além disso, nem todo parto normal precisa ser extremamente doloroso. Na verdade, isso vai depender da fisiologia de cada mulher.
Cesariana:
É comum associarmos que o contrário de parto normal é a cesariana. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o recomendado é que ela seja feita somente em 15% das mulheres.
Na prática, esse número pode chegar até 85% em consultórios privados. Esse dado é positivo? Não muito. Isso porque a cesariana representa mais riscos para a mulher.
Sem contar que não é a opção mais saudável para bebê e exige um tempo maior de recuperação. Precisamos lembrar que a cesariana é um procedimento cirúrgico. Isso exige que a mulher passe um tempo em jejum, por exemplo.
Mas existem alguns casos em que a cesariana é indicada:
- Quando a mulher tem alguma infecção com HIV ou herpes
- Se o bebê está sentado
- Em situação em que o bebê está com o cordão umbilical enrolado no pescoço
Enfim, o que se busca é mesmo a saúde da mãe e do bebê.
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Natural:
Não é o mais famoso, mas é o que mais trouxe gente ao mundo. O parto natural é aquele que tem o mínimo de intervenções. Mas lembre-se: de qualquer forma é preciso que um profissional acompanhe, para garantir a segurança.
Muitas pessoas confundem o parto natural com o parto normal. A diferença é que no parto natural todos os comandos do corpo são obedecidos e não existe anestesia. Além disso, o parto natural pode ser feito em casa.
Sem dúvidas, esse modelo é indicado sobretudo para mulheres saudáveis e que o bebê também esteja em plenas condições.
Por mais natural que o parto seja, jamais se deve negligenciar recomendações médicas. Então, quem precisa estar ciente e certo de que não haverá problemas, é o obstetra.
Parto Leboyer:
O parto Leboyer é aquele que busca causar o mínimo de estresse ao bebê. Esse é um método criado em 1970, pelo francês Frédérick Leboyer. A primeira denominação para o método foi “parto sem violência”
Nesse parto, o cordão umbilical só será cortado quando parar de pulsar. Além disso, ele é todo conduzido pela mãe.
Até mesmo o ambiente é pensado de forma para não estressar o recém-nascido. É preciso que o espaço seja preparado com pouca luz e muito silêncio.
Parto de Cócoras:
Você porque algumas mulheres ficam de cócoras na hora do parto? É porque assim é possível relaxar a musculatura da pelve e do abdômen. Além disso, a força da gravidade também pode auxiliar na hora do parto.
Esse é um tipo de parto indicado para quando o bebê já está de cabeça para baixo, na melhor posição para o seu nascimento.
Além disso, o parto de cócoras é recomendado para bebês que não pesem mais de 4kg. A mulher precisa apresentar, pelo menos, 10 cm de dilatação.
Cumprindo com todos esses pré-requisitos, o parto de cócoras pode acontecer sem problemas ou grandes preocupações. É claro, sempre acompanhado por profissionais competentes.
Parto na Água:
O parto na água pode ser considerado um dos mais confortáveis que existem. Por isso, é o escolhido por muitas mulheres.
Com ele existe maior relaxamento muscular, irrigação sanguínea e dilatação do colo uterino. É isso que vai acelerar o parto e gera sensação de bem-estar.
Além de ser mais confortável para a mulher, também é um dos mais indicados para preservar o bebê. Isso porque ele é o que menos pode gerar estresse. Afinal, por acontecer dentro da água, existe menos barulho e menos luz.
Para ter um parto dentro da água, busque por uma maternidade que ofereça essa opção. Ele precisa acontecer com assistência médica.
Como escolher o tipo de parto ideal para você?
Percebeu que não citamos o parto humanizado? Isso é porque todos os partos devem ser humanizados. Ele não é um tipo, e sim um conceito.
Parto humanizado é todo aquele em que há respeito tanto pela mãe quanto pelo bebê. Em partos humanizados, sempre a mulher decide o que deve ou não fazer. Isso pode acontecer em todos os tipos de parto.
Então, independente do tipo de parto escolhido ou recomendado para a situação, é importante que ele seja humanizado. Esse sim será o tipo ideal de parto para cada mulher.
É somente assim que esse será um momento inesquecível e não traumático.
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