A doença trofoblástica gestacional, ou gravidez molar, acontece no inicio da gravidez, ou no inicio do segundo trimestre e é uma alteração nas células que foram a placenta.
O que acontece na gravidez molar?
A placenta cresce de maneira “desorganizada” e todas as células duplicam em uma velocidade acentuada.
Apesar de ser uma doença benigna, tem um comportamento característico do câncer.
Existem 2 tipos de mola:
- Mola hidatiforme total: Só o tecido o placentário alterado está presente dentro do útero. Não existe células do bebê, ou seja, não existe feto.
- Mola parcial: Uma parte da placenta tem o crescimento e forma normal, mas existe também o desenvolvimento do bebê. Na maioria das vezes, é possível chegar até o final da gravidez.
Como é feito o diagnóstico?
No caso da mola hidatiforme total, a mulher apresenta no final do primeiro trimestre e começo do segundo, cólicas e sangramentos repetitivos em grandes quantidades, que as vezes levam a mulher a procurar atendimento médico urgente.
Quando depois de uma avaliação médica, é observado uma desproporção no crescimento uterino e os exames de sangue revelam taxas elevas de HCG, suspeita-se de uma gestação molar.
Náuseas e vômitos também podem ser sintomas dessa fase!
Uma vez diagnosticada a mola total, o único tratamento é o esvaziamento do útero, geralmente feito através de aspiração.
Esse é um tipo de apresentação que poderíamos classificar como abortamento.
Depois disso, é essencial que seja feito um acompanhamento com a realização de alguns exames como:
- Beta HCG
- Raio X do pulmão
- Ultrassonografia
- Entre outros
Tudo isso para saber se o tratamento está fazendo o efeito necessário!
Após esvaziamento de uma gravidez molar com negativação da presença de hCG sanguíneo, é recomendado que a mulher engravide novamente somente após 6 meses.
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Até breve,
Dra. Beatriz Barbosa.