Planejar ter um filho é algo que a maioria dos casais fazem em algum momento da vida. A diferença é que nem todos conseguem alcançar o seu objetivo, e os motivos são variados. Assim como existem homens com problemas de fertilidade, a infertilidade feminina também é uma questão para ser tratada.
Quando um casal está tentando engravidar e não consegue, um especialista deve ser consultado, para que se tenha o diagnóstico correto.
Mais do que isso: é preciso fazer um tratamento adequado. Às vezes um problema simples, que pode ser fácil de resolver, está impedindo o sonho de ter um filho.
É possível elencar as 5 principais causas da infertilidade feminina e como tratá-las. Para saber dessas informações, confira o texto:
Saiba quais as 5 principais causas da infertilidade feminina e como tratá-las:
Quando uma mulher mantém relações sexuais sem proteção e com o cuidado ao seu período fértil e ainda assim não consegue engravidar, é preciso atentar para alguns possíveis problemas de fertilidade. Os principais são:
Síndrome do ovário policístico:
Essa é uma síndrome plurimetabólica, caracterizada principalmente pelo aumento dos hormônios e resistência insulínica.
Alguns dos sintomas são aumento de acne, aumento de pelos no rosto, irregularidade menstrual e dificuldade de emagrecimento. Os primeiros sinais podem se manifestar antes mesmo da vida adulta, na adolescência.
É possível prevenir a Síndrome do Ovário Policístico (SOP) através de hábitos de vida saudáveis: alimentação balanceada, atividades físicas, não fumar, não beber em exagero. Ao manter bons hábitos de vida, é possível fazer a prevenção.
Em geral, o tratamento é feito com remédios que corrigem o problema e consequentemente aumentam a chance da mulher engravidar.
Alteração na tireoide:
A alteração na tireoide é um problema que pode ser dividido em hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Ambos causam alterações hormonais e por isso afetam também o ciclo menstrual, e isso pode dificultar a gravidez.
Segundo o estudo The Obstetrician & Gynaecologist 2,3% das mulheres que apresentam infertilidade têm hipertireoidismo, contra 1,5% da população em geral. Além disso, a tireoide pode gerar também abortos prematuros.
Por isso, é importante manter os exames em dia e ter sempre o acompanhamento de um especialista.
É possível identificar problemas de tireoide com exames que mostram as alterações na tireoide são a dosagem de T3, T4 e TSH no sangue.
Endometriose:
Mulheres que sofrem com endometriose sabem o quanto é difícil lidar com essa doença, mas não é impossível. A endometriose acontece quando o revestimento interno do útero, chamado de endométrio, cresce em outros lugares que não o útero.
O principal sintoma é a cólica muito forte e também cansaço. Além disso, o fluxo da menstruação é bastante intenso. Entretanto, existem casos raros de mulheres que não apresentam sintomas.
Por isso, existem pacientes que descobrem a doença somente quando desejam engravidar e não conseguem.
Neste caso, o tratamento pode envolver medicações, assim como para ou outros problemas citados. Entretanto, existem outros tratamentos como cirurgia ou tratamentos de reprodução assistida.
A escolha do tipo de tratamento é feita em conjunto com o médico responsável, analisando cada particularidade da paciente.
Problemas nas trompas;
Já citamos aqui problemas hormonais e problemas nos ovários. Mas existe ainda mais uma possibilidade de infertilidade feminina: problemas com as trompas.
As razões para elas serem obstruídas são várias e pode ser uni ou bilateral, ou seja, pode afetar um ou os dois lados das trompas. Isso é o que acaba impedindo o encontro dos óvulos com o espermatozoide.
As trompas também podem inflamar. Nesse caso, a doença é chamada de salpingite, e da mesma forma impede o controle do óvulo com o espermatozoide.
O tratamento nesse caso pode variar conforme a idade da mulher, o tipo de obstrução, reserva ovariana e até mesmo outros fatores relacionados ao parceiro. Além de cirurgia, existem também medicamentos que estimulam a ovulação.
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Doença inflamatória pélvica;
Talvez o nome não seja tão comum, mas Doença inflamatória pélvica (DIP) nada mais é do que a inflamação no aparelho reprodutor feminino. Em geral, isso acontece quando microorganismos penetram no organismo através da vagina.
É possível que esse microrganismo seja um fungo, vírus ou bactérias. Isso causará alterações que impedem o funcionamento correto dos órgãos, incluindo o útero, dificultando a gravidez.
Caso os sintomas fiquem mais sérios, com febres e dores abdominais, é possível que o paciente necessite de internação com administração intravenosa de medicamentos. Em alguns casos, é preciso fazer um tratamento cirúrgico.
Mas, em geral, o tratamento pode ser feito com antibióticos.
Não deixe de se cuidar e ter acompanhamento médico:
Como podemos ver, existem causas que podem ser evitadas e outras não. Da mesma forma, alguns tratamentos são mais simples do que outros.
Ou seja, existe uma variedade enorme de motivos que podem estar interferindo na fertilidade da mulher que deseja engravidar.
Não deixe de prestar atenção na sua saúde e no seu corpo, e de ter um acompanhamento médico que possa ajudar você a alcançar o seu sonho. Entre em contato conosco e saiba como manter a sua saúde sempre em dia.