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Sentir dor na relação não é normal: conheça o Vaginismo

Longe de qualquer romantização que os filmes e novelas nos fizeram acreditar, sabemos na realidade, que a perda da virgindade pode ser algo muito dolorido para muitas mulheres. É “normal” que a primeira relação sexual seja assim. O que não é normal, é continuar sentindo dor sempre. 

A melhor forma de resolver esse problema é quebrar o tabu e buscar se informar sobre ele. O recomendado é sempre procurar por um especialista. Isso porque essa dor pode ter diferentes motivações, como endometriose ou cisto no ovário. 

Outra causa pode ser o vaginismo. Essa condição é caracterizada pela contração involuntária dos músculos da vagina. Também pode ser chamada de dispareunia e causa incômodo em qualquer tipo de penetração. Ou seja, exames ginecológicos também geram desconforto. 

Para falar mais sobre o vaginismo, suas causas e tratamentos, preparamos esse conteúdo. Confira até o final e saiba mais sobre o assunto.

O que é o vaginismo

O vaginismo é uma condição que afeta muitas das mulheres. Essa é uma contração automática e involuntária que acontece com os músculos da vagina diante da possibilidade de penetração. 

Algumas pessoas podem sentir dor até mesmo para usar um absorvente interno. O que sentem é uma dor como ferroada ou uma queimação. Há também quem define a dor como cãibra ou sensação de apertos. 

O “vaginismo primário” é aquele que acontece sem que a paciente tenha passado por qualquer tipo de penetração, seja por exames ou relação sexual. Entretanto, algumas mulheres passam a sentir isso depois de anos, já com a vida sexual ativa. Neste caso, trata-se do “vaginismo secundário”.

Além disso, o vaginismo também pode ser classificado conforme sua gravidade: leve, moderado ou grave. Em qualquer nível, pessoas que sofrem com o vaginismo tendem a evitar ter uma vida sexual ativa, já que essa não é uma experiência prazerosa. 

Quais as causas do vaginismo 

Em geral, as causas podem ser psicológicas. Mas, é claro, devemos considerar que as causas podem ser as ocultas e variar conforme diferentes fatores: idade, traumas do passado, experiências ruins. 

O que pode gerar a insegurança ou até mesmo medo, é a falta de diálogo sobre sexo e sobre o corpo humano. É comum que mulheres sofram com vaginismo, mas não é comum que se fale sobre isso. E isso gera ainda mais dor, em todas. 

Para se ter uma ideia, uma pesquisa australiana apontou que cerca de 20% mulheres e 2% dos homens já experimentaram sexo doloroso. Possivelmente, isso afeta mais as mulheres porque culturalmente elas são mais reprimidas em relação à sexualidade. 

Mas, entre as principais causas, podemos citar:

  • Histórico de abuso sexual;
  • Sexo sem excitação;
  • Ansiedade;
  • Tabu ou falta de conhecimento sobre;

Leia mais:: Disfunção sexual feminina e qualidade de vida: existe relação?

Qual o tratamento? 

A boa notícia é que existem muitas formas de tratar o vaginismo. Para cada causa do vaginismo existe um tipo de tratamento. Um desses trabalhamos é a terapia, que pode ser feita em casal, ou a psicoterapia individual. 

Se for necessário, ainda existem tratamentos que podem ser feitos com medicamentos. Seja contra ansiedade ou anestésicos em forma de pomada. Além disso, também pode-se usar vasodilatadores vaginais.

O papel do ginecologista é fundamental nesse processo. Esse é o especialista que fará o exame de assoalho pélvico, que deve ser conduzido com muito cuidado. Quem também pode ajudar muito nesse processo é o fisioterapeuta especializados na saúde da pelve. 

Mas, como você pode perceber, o melhor caminho é a informação. Conversar sobre isso, conhecer o seu corpo e ter informações de qualidade sobre, é o primeiro passo para resolver esse problema. 

Então, se você deseja saber mais sobre a saúde da mulher, confira os demais conteúdos deste blog. Outra boa dica é acompanhar nosso canal no YouTube e ficar por dentro desse universo.