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A relação entre o ciclo menstrual e a fertilidade

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O ciclo menstrual é extremamente importante para entender a fertilidade feminina, por esse motivo resolvemos escrever esse post que fala sobre a relação entre o ciclo menstrual e a fertilidade.

Entenda a relação entre o ciclo menstrual e a fertilidade

Nesse sentido, é possível compreender sobre o funcionamento e a saúde do sistema reprodutor da mulher, levando em consideração que cada corpo tem sua individualidade e por isso é importante se conhecer e buscar orientações de especialistas para cuidar da manutenção da saúde.

Utilizando do conhecimento do que acontece no corpo em cada fase do ciclo, é possível saber os dias mais propícios para uma gravidez, ou seja, calcular o período fértil da mulher, bem como identificar problemas hormonais ou irregularidades naturais, que podem, ou não, interferir na fertilidade.

Com isso, fica mais fácil entender a relação entre o ciclo menstrual e a fertilidade, pois as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual preparam o corpo para uma possível gravidez.

Sendo assim, se não acontece a fecundação do óvulo, resulta na menstruação, que é a descamação do endométrio (tecido espesso na parede do útero).

Com tudo, a eliminação dessa camada grossa gera entre 30 a 80 ml de sangue por menstruação e dura em média 5 dias.

A menstruação inicia na puberdade e vai terminar por volta dos 45 anos, quando a maioria das mulheres deixam de ovular, denominada como menopausa.

Leia também: Fases do ciclo menstrual: entenda cada fase.

O ciclo menstrual

A duração total do ciclo é em média de 28 dias e  apresenta 4 fases:

  • menstrual;
  • folicular;
  • ovulatória;
  • lútea.

Contudo, divididas dessa forma devido à ação de diversos hormônios, principalmente os sexuais, empregados em cada uma delas.

Além disso, o primeiro dia do ciclo menstrual é marcado pelo primeiro dia da menstruação e o dia mais fértil é o 14º, podendo considerar também os 3 dias antes e os 3 após essa data.

Nesse período, há um leve aumento da temperatura corporal em cerca de 0,5ºC e mudança na consistência da secreção vaginal, parecendo clara de ovo. Também pode ter aumento da libido e ocasionalmente ocorrer a “dor do meio”, leve desconforto no ventre, indicativo da liberação do óvulo.

Porém, para algumas mulheres a ovulação nem sempre é regular, ou seja, não é possível ter certeza de que o dia mais fértil será o 14°.

Sendo assim, é normal o ciclo menstrual durar entre 25 a 35 dias.

Já o ciclos irregulares não seguem esse ritmo podem ser indicativos de problemas hormonais e até de infertilidade.

Nesse sentido, é preciso anotar os dias da menstruação para ter conhecimento do próprio ciclo menstrual, prestar atenção nas mudanças do corpo ao longo do ciclo e acompanhamento preventivo com ginecologista.

Por outro lado, o uso de anticoncepcionais interfere no ciclo menstrual e é preciso conhecer seus efeitos no corpo. 

Problemas na fertilidade

A princípio, muitas mulheres podem não saber identificar irregularidades e alterações significativas no funcionamento do seu corpo até que isso afete sua qualidade de vida ou percebam dificuldade para engravidar.

Problemas mais comuns relacionados à infertilidade feminina
  • Ovário policísticos – afetam a liberação do óvulo maduro. Dessa forma, mulheres com ovários policísticos normalmente apresentam dificuldade para engravidar e é possível fazer uso de remédios com hormônios que estimulam a ovulação.
  • Infecções nos órgãos reprodutivos – causados por vírus, fungos ou bactérias que irritam o útero, as trompas e os ovários, interferindo no bom funcionamento desses órgãos dificultando a gravidez. Em alguns casos a infecção pode causar danos mais graves, necessitando de cirurgia para reparação do órgão afetado. Mas na grande maioria dos casos as infecções podem ser combatidas com medicações  como antibióticos e pomadas antifúngicas.
  • Alterações no útero – pólipos e útero septado são condições que dificultam a fixação do embrião no útero e acaba causando abortos frequentes. Em muitos casos a correção pode ser feita através de cirurgia.
  • Alterações na tireoide – promovem um desequilíbrio hormonal no organismo, interferindo no ciclo menstrual da mulher e podendo dificultar a gravidez. Existem medicamentos para regular a função da tireoide, mas nem sempre o problema na glândula é algo isolado.
  • Menopausa precoce – causas genéticas ou devido a tratamentos agressivos como quimioterapia, por exemplo, podem ser a causa para a mulher deixar de ovular antes dos 40 anos. É possível fazer tratamento com hormônios acompanhado de dieta saudável e atividade física.
  • Alteração nas trompas uterinas – a inflamação nas trompas impede a gravidez porque causa obstrução e não permite o encontro do óvulo com espermatozóide para formar o embrião. Pode atingir uma ou as duas trompas, e gerar sintomas como dor abdominal, dor na relação sexual e sangramentos. Pode ser tratada através de cirurgia para desobstruir a trompa afetada ou pelo uso de medicamentos que estimulam a ovulação.
  • Endometriose – crescimento do endométrio em outros locais que não o útero, (trompas, os ovários ou o intestino). Além da dificuldade para engravidar, é possível que essa condição cause cólica menstrual intensa, menstruação abundante e cansaço excessivo.
Existem diversos benefícios em se consultar regularmente com um ginecologista como:
  • Identificar e tratar irregularidades menstruais como pontuamos acima;
  • Detecção precoce de doenças ocasionando maior sucesso no tratamento;
  • Tratar disfunções sexuais, entre outros.

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